Rio Grande da Serra, 07/06/2025
Na tarde da sexta-feira (6), a Câmara Municipal de Rio Grande da Serra foi palco de um grave episódio de tumulto e tentativa de intimidação. Gilmar Miranda, ex-secretário de administrações anteriores, Acompanhado de seu advogado, tentou forçar a entrada no setor de Recursos Humanos da Casa de Leis para acessar folhas de ponto dos servidores — com base em relato feito por uma parceira sua e funcionária do legislativo, que acusa a Câmara de acobertar servidores supostamente ausentes que receberiam salários integralmente.
Sem qualquer requisição legal ou respaldo judicial, o jurídico da Câmara negou o acesso às folhas de ponto, uma vez que não havia fundamento jurídico que justificasse a entrega dos documentos. Inconformado, Gilmar passou a transmitir ao vivo o ocorrido em suas redes sociais, constrangendo os servidores e criando um clima de tensão e desinformação. O presidente da Câmara, vereador Claurício Bento, que retornava de um compromisso oficial, chegou prontamente ao local e tomou a frente da situação. Em defesa da instituição, Claurício destacou que “não houve crime, não houve abuso e não houve irregularidade por parte da Câmara ou de seus servidores. O que houve foi um lamentável espetáculo de desinformação e tentativa de intimidação”
Ao lado de Claurício, os vereadores da base governista Leandro Ramos, Salacier, Israildo (Fubá), Tio Lê, Agnaldo do Salgado, Zé Carlos, Léo Alves e Ronaldo Araújo acompanharam a situação do início ao fim, expressando apoio total ao presidente e solidariedade aos funcionários da Casa, muitos dos quais relataram se sentirem constrangidos e ameaçados com a atuação de Gilmar.
A situação se agravou quando uma funcionária acionou a Polícia Militar alegando se sentir ameaçada. A PM compareceu ao local e conduziu o presidente da Câmara, Claurício Bento, a secretária-geral da Casa e o advogado de Gilmar à delegacia, onde todos prestaram esclarecimentos.
Mesmo com a confusão, a resposta foi institucional e transparente. Na delegacia Claurício propôs ao delegado responsável que um policial fosse até a Câmara averiguar pessoalmente os documentos, e que somente para autoridade policial entregaria os documentos solicitados. O investigador Brizola compareceu ao local, analisou as folhas de ponto e confirmou que não se tratava de apreenssão de documentos, como falsamente afirmado por Gilmar Miranda em suas redes. Nenhum documento foi apreendido, enfatizou o Presidente da câmara Claurício Bento na frente da autoridade polícial.
Claurício foi firme ao afirmar que vê o episódio como uma retaliação pessoal de Gilmar, motivada pela perda de influência que ele tinha na Câmara. Segundo o relato do presidente Clauricio Bento, Gilmar teria tentado coagi-lo a conceder uma comissão no valor de R$ 3.000 (três mil reais) a mais no salário da sua “parceira política”, e colocar uma empresa, o que foi recusado. “Esse é o verdadeiro motivo por trás dessa tentativa de tumulto. A Câmara não se curva a pressões políticas ou chantagens”, afirmou Claurício.
“A presidência da Câmara reafirma seu compromisso com a legalidade, o respeito aos servidores e a transparência com a população. Fake news, ameaças e pressão política não têm espaço na Casa de Leis. A verdade prevaleceu, e prevalecerá. E quem age com responsabilidade e dentro da lei, segue firme — com o apoio dos que realmente trabalham por Rio Grande da Serra”, finalizou Clauricio Bento.