“Boi reage após abate na Sexta-Feira Santa e fiéis veem sinal divino: ‘Era dia de peixe, não de picanha!’”

Rio Grande da Serra, 18/04/2025

Semana Santa, tempo de reflexão, oração, jejum… e, para os católicos mais tradicionais, nada de carne vermelha. Mas parece que um morador da zona rural não recebeu o memorando do Vaticano — ou recebeu e ignorou solenemente. Em pleno feriado religioso, ele decidiu abater um boi para o almoço. Tudo parecia correr bem, até que o impossível (ou milagroso?) aconteceu: o animal, mesmo dilacerado, deu sinais de vida.

O vídeo, que circula nas redes sociais, mostra a cena inusitada: o gado já sem parte da cabeça, em estado lamentável, ainda se mexendo. Um verdadeiro “Walking Beef”, diria um fã de filmes zumbis. Internautas ficaram divididos: uns acharam que era reflexo muscular, outros viram ali um sinal divino de que a carne realmente não deveria ser consumida na Semana Santa.

Morador de Rolim de Moura (RO) abate animal para o almoço de Sexta-Feira Santa, mas o boi decide que ainda não era hora de ir. Mesmo dilacerado, o bicho se mexe e assusta geral.

“É castigo de Deus! Quem manda desobedecer? Era pra comer peixe, não picanha”, disse Dona Celina, fiel da Paróquia São Francisco. Já o Sr. Juca, açougueiro de longa data, foi mais direto: “Isso aí é só o sistema nervoso… agora, que dá medo, dá!”

Especialistas consultados pela nossa equipe (e por especialistas, leia-se: o grupo do WhatsApp da família) explicaram que o fenômeno é conhecido como contração pós-morte. Mas quem quer saber de ciência quando o boi parece estar dizendo: “Me respeita, é Semana Santa!”?

A dúvida que paira no ar é: será que o boi, assim como Lázaro, tentou ressuscitar no terceiro dia? Ou foi só um recado do além-bovino pedindo jejum e penitência?

Fato é que nunca se viu uma mistura tão curiosa entre fé e filé, entre dogma e dobradinha. Se for milagre ou só reflexo nervoso, só Deus (ou um bom veterinário) pode dizer.

Enquanto isso, os mais devotos seguem comendo peixe e rezando… e os carnívoros mais teimosos talvez passem a olhar para o prato com um pouco mais de desconfiança nesta época do ano.