Rio Grande da Serra 25/12/2024

A noite de Natal em Rio Grande da Serra foi marcada por cenas que poderiam compor um roteiro cômico, se não fossem trágicas. Enquanto as famílias tentavam celebrar em paz, a cidade foi tomada por um verdadeiro “desfile” de motoqueiros sem capacetes, exibindo suas minas nas garupas e provocando um concerto improvisado de motos barulhentas. A trilha sonora? O famoso rantantantan, que ecoou livremente pelas ruas desguarnecidas.

O resultado dessa bagunça: pelo menos três acidentes envolvendo motos foram registrados na cidade!

Sem policiamento nas vias, sem Guarda Civil Municipal (GCM) para garantir a ordem e, claro, sem a mínima sensação de segurança, o Natal virou um show de desordem. O motivo? A gestão da prefeitura, que falhou em providenciar a tempo os coletes à prova de bala necessários para que os agentes da GCM pudessem desempenhar suas funções. Resultado: uma cidade jogada ao léu, sem luz, sem segurança e com a população à mercê do caos.

E o secretário de Segurança Pública, Yuri? Bem, o silêncio e a inércia parecem ter sido as únicas respostas. Um “presente de Natal” que os moradores certamente não pediram ao Papai Noel.

A ironia atinge o auge quando, diante do desespero, somos tentados a invocar a clássica frase do Chapolin Colorado: “E agora, quem poderá nos socorrer?” Porque, se o Natal foi um teste para os nervos dos cidadãos, a pergunta que fica é: E a Virada de Ano, como será?

A população de Rio Grande da Serra clama por mais segurança, por respeito e por um mínimo de organização administrativa. A incapacidade de garantir o básico não é só uma vergonha, é um convite para a insegurança e o desespero. Que vergonha, secretário Yuri! Que vergonha, gestão municipal!

O povo de Rio Grande merece paz, e não viver refém do abandono. Afinal, o que será necessário para que a segurança deixe de ser só um discurso e passe a ser realidade?