Coletes Vencidos e Base Inaugurada?: GCM de Rio Grande da Serra Fora das Ruas em plena data comemorativa?

Rio Grande da Serra, 11/12/2024

A Guarda Civil Municipal (GCM) de Rio Grande da Serra enfrenta uma crise sem precedentes. Mesmo com os coletes balísticos vencidos e os agentes impedidos de atuar nas ruas, a administração municipal mantém os planos de inaugurar uma nova base para a corporação. A decisão, que parece ignorar a realidade operacional da GCM, tem gerado duras críticas à gestão da prefeita Penha Fumagalli e à Secretaria de Segurança.

Informativo de Paralisação

Nesta semana, um comunicado foi afixado na parede da sede da Guarda, informando que as operações da corporação estão suspensas até segunda ordem. A justificativa para a paralisação é a falta de coletes balísticos em condições de uso, equipamentos essenciais para a proteção dos agentes durante as rondas.

A falha, atribuída diretamente ao secretário de Segurança, expõe uma negligência que compromete a atuação da GCM e, consequentemente, a segurança da população. A paralisação ocorre em um momento crítico, com o aumento das atividades nas ruas devido às festividades de fim de ano.

Base Moderna, Mas Sem Operações

Apesar do cenário de desmobilização, a administração municipal segue com os planos de inaugurar uma nova base para a Guarda. A atitude tem sido vista como uma contradição: enquanto a estrutura física é apresentada como um avanço, a corporação não possui condições mínimas de trabalho.

Para os críticos, a inauguração da base sem que os agentes possam estar nas ruas representa uma tentativa de desviar a atenção da real crise enfrentada pela corporação. “De que adianta uma base nova se a GCM não pode cumprir seu papel na segurança pública?”, questionam moradores e especialistas.

Impacto na Segurança e na Gestão

A ausência da GCM nas ruas deixa a cidade vulnerável, comprometendo o patrulhamento preventivo e aumentando o risco de crimes. Para muitos, a situação reflete um problema maior na gestão da prefeita Penha Fumagalli, que agora enfrenta pressões para resolver o impasse e retomar a segurança pública no município.

A reposição dos coletes balísticos deveria ter sido prevista e executada antes do vencimento dos atuais, evitando a paralisação das atividades. No entanto, a falha administrativa evidencia uma falta de planejamento que atinge não apenas a GCM, mas a população como um todo.

A Comunidade Exige Respostas

Diante da situação, os moradores de Rio Grande da Serra aguardam uma solução imediata. A expectativa é que a administração priorize a aquisição de novos equipamentos para que a Guarda volte a atuar nas ruas, garantindo a proteção dos agentes e a segurança da população.

Enquanto isso, a pergunta que ecoa é: como será o final de ano em Rio Grande da Serra sem as rondas preventivas da GCM? A resposta dependerá da capacidade da gestão municipal em agir rapidamente para corrigir as falhas e retomar o funcionamento pleno da corporação.